
A nível respiratório:
A acroleína produz irritação do trato respiratório, aumenta a resistência das vias aéreas e diminui a frequência respiratória. É também ciliostático. Exposições ao vapor de acroleína em concentrações tão baixas como 10 p.p.m. podem levar a edema pulmonar e morte. A inalação pode também causar uma reação asmática em indivíduos sensíveis.
A nível do Sistema Nervoso Central:
Envenenamento grave pode causar depressão do SNC.
A nível dérmico:
A acroleína é um irritante da pele. O contacto com o líquido pode causar queimaduras na pele, eritema e edema.
A nível oftálmico:
A acroleína líquida ou em vapor pode causar irritação do olho e danos na córnea .O valor mínimo de acroleina em que se verifica a irritação do olho é a 0,06 p.p.m, bastando apenas 5 min de exposição.
A nível gastrointestinal:
A acroleína causa queimaduras nos lábios, boca, garganta, esôfago e estômago. Náuseas, vômitos e diarreia têm sido descritos. Não foram encontrados dados que indiquem se a ingestão leva a toxicidade sistémica em humanos.




A nível cardiovascular:
A inalação de acroleína pode causar hipertensão e taquicardia.

Sequelas potenciais:
Insuficiência respiratória pode persistir por mais de 18 meses após exposição.



Referências:
Laiber, V., Relatório Rancidez do Óleo Residual de Soja 2010.
Chronic Toxicity Summary ACROLEIN. 2000.
Registry, A.F.T.S.D. Medical Management Guidelines for Acrolein. 2014; Available from: http://www.atsdr.cdc.gov/MMG/MMG.asp?id=552&tid=102.
Efeitos na Saúde Humana
Não foram reportados efeitos adversos em pessoas expostas cronicamente a baixas concentrações de acroleina, apenas alguns casos de sensibilização.
No entanto, a exposição crónica pode ser mais perigosa nas crianças devido ao seu longo periodo de latência.